As câmeras digitais possuem sensores compostos de milhares de pequenos pontos (pixels) sensíveis à luz. Todos são simultâneamente ativados capturados assim cada detalhe da imagem. O problema é que esta forma de capturar gasta muita bateria e espaço de armazenamento. O sistema que os olhos usam é diferente. Apenas os pontos da imagem onde existem mudanças disparam os neurônios ligados a eles e que não muda não gasta, digamos, processamento ou armazenamento do cérebro. Uma nova tecnologia que imita o olho humano chamada de DVS - Dynamic Vision Sensor ou sensor de visão dinâmica - já está no mercado, apenas em câmeras de viv=gilância ligadas a um dos novos computadores da arquitetura TrueNorth, criados pela IBM, e que imitam a forma do cérebro processar as informações. Para entender melhor o que significa processar as imagens de forma diferente, imagine quanto tempo uma câmera de vigilância fica registrando um ambiente, sem alterações no ambiente. Cada segundo é armazenado por interio e ocupa espaço. Com esta nova tecnologia só o que mudas vai ser armazenado trazendo economia e agilidade imensas. O sistema também já é capaz de imitar uma outra característica dos nossos olhos, que ajustam cada ponto sensível, ou seja cada pixel, ao tipo de imagem que ele está registrando fazendo com isso que aquela imagem que fica nítida em um plano e com excesso de luz em outro, quando captada por uma câmera convencional, em breve desapareça e tenhamos então as imagens gravadas cada vez mais parecidas com as que vemos (BRITTO, Hugo 2013 - Tecnoporto).